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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O que é um Checklist

O QUE É?
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?

Para quem não sabe, checklists são listas de verificações com itens a serem observados, tarefas a serem cumpridas, materiais a serem comprados, ou seja, é uma lista onde você coloca itens que podem fazer falta em alguma tarefa ou em algo que esteja planejando ou executando, evitando assim futuros esquecimentos, falhas, faltas. Ele pode ser usado não só por empresas, mas por qualquer pessoa que quer organizar algo a ser feito.

Segundo o médico Atul Gawande, uma checagem simples é a chave de prevenção para que um pequeno engano não se transforme num desastre de enormes proporções. Ele é autor do livro The Checklist Manifesto: How to get things right ( “O manifesto do checklist: Como fazer a coisa certa”, numa tradução literal), que está fazendo grande sucesso nos Estados Unidos.

A sua defesa, segundo o artigo, não é só teórica. Gawande adotou checklists em oito hospitais, de um centro comunitário na Tanzânia a um moderno instituto médico em Seatle. Em todos, a redução de óbitos por complicações médicas foi de 35%, na média – um número impressionante, uma vez que estamos falando de vidas. O checklist na sala de cirurgia, por exemplo, incluiu itens simples, como que cada um na sala soubesse o nome da outra pessoa. Para Gawande, isso estimula as pessoas a abrirem o bico, se elas veem um problema, antes que seja tarde demais. O checklist não é uma prática recente nos negócios e pode trazer inúmeras vantagens, ainda segundo Gawande:

  • Segurança: A lista funciona como uma rede de segurança cognitiva. Detecta falhas mentais que costumam brotar da complexidade do trabalho moderno.
  • Eficiência: Para o médico, as equipes tornam-se mais rápidas e eficientes quando se acostumam ao checklist.
  • Exatidão: Esse é o desafio das equipes modernas. Gawande diz que já somos muito bons. O que precisamos melhorar é a exatidão dos nossos procedimentos.
  • Foco: Quando a equipe adota o checklist, o óbvio e patente deixa de atrapalhar, e os profissionais ficam livres para se concentrar no que é realmente importante.
  • Humanidade: Existe um benefício psicológico quando os profissionais, especialmente os mais orgulhosos, têm de engolir o checklist. Gawande acredita que ele os torna mais humanos.
Acredito que adotar o checklist no dia-a-dia é algo que não só as empresas deveriam fazer, mas também as pessoas. A execução de tarefas e a organização da sua vida no trabalho e até mesmo na vida pessoal se tornará muito mais fácil. Antes de começar o dia, por exemplo, faça uma lista de coisas que precisa fazer durante o dia, mas separe o que é de trabalho do que é pessoal.

Comece também a praticar checklists mentais e vá acostumando a sua mente a pensar dessa forma. Isso poderá ser muito útil em coisas simples, como arrumar as malas para viajar ou ir à padaria. Independente da forma que irá fazer o checklist, saiba que ele não é algo ultrapassado e inútil, ao contrário, ele é uma ferramenta que pode te ajudar diariamente a organizar as suas atividades, poupando seu tempo e evitando erros e falhas. Faça o teste e me diga depois o que achou.

Checklist para Trabalhos em Altura

Faça o Download do arquivo aqui!


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Acidentes de trabalho mostram despreparo dos empregadores

Fonte: Rede Brasil Atual
O acidente que resultou na morte de nove operários da construção civil na Bahia completou uma semana no dia 16 de agosto, suscitando o debate sobre o cenário da segurança no trabalho no país. Na visão de especialistas, questões como falta de manutenção, fiscalização e possível negligência da parte das empresas com os canteiros de trabalho são os desafios que precisam ser levados em conta pelas empresas para que haja redução desses acidentes, que por vezes são fatais.

Para Agnaldo Mantovani, engenheiro e consultor de Segurança no Trabalho no Sindicato da Construção Civil do Oeste do Paraná (Sinduscon), existe uma "corresponsabilidade" entre trabalhador e empresa. A última, com o dever de zelar pela integridade do funcionário, tem características mais danosas por não cumprirem normas básicas. "O empreendedor viu que o mercado está bom para investir e está investindo em construção civil, mas está deixando a desejar nas questões relacionadas às relações de trabalho em modo geral", pontuou Mantovani.

Proteções coletivas, dimensionamento de instalações elétricas, proteções contra quedas e deslizamentos em áreas com risco de soterramento precisam ser pontos efetivos de treinamento dos trabalhadores, segundo o consultor. "As pessoas precisam ser treinadas, porque elas estão vindo de outros setores, como da informalidade, ou estão em seu primeiro emprego. Não nasceram sabendo", disse. "Elas entram nos canteiros de obra com muitos riscos, como no caso da Bahia, e elas não conhecem até que ponto aquela instalação é segura."

Segundo a Superintendência Regional do Trabalho da Bahia, Salvador já registrou 18 mortes por acidentes de trabalho em 2011, a maior parte deles com falhas nos elevadores em obras. Laercio Silva, presidente da Associação dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado da Paraíba (Astest-PB), aponta que no Nordeste são recorrentes acidentes fatais com grupo grande de trabalhadores. "Infelizmente, é a questão da falta de manutenção que vem à tona. Aquela obra, como outras tantas, deveria ser vistoriada constantemente por pessoal especializado", lamentou.

Em consenso, os dois especialistas acreditam que a equipe de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego não é suficiente em razão do crescimento da demanda. Eles reconhecem que, quando acontecem, as ações são positivas, mas não houve crescimento da equipe de fiscalização na mesma medida em que cresceram as obras, ampliando a deficiência da prática. "Não tem como, é humanamente impossível. É um problema típico de falta de recursos humanos", criticou Mantovani.

De acordo com a Lei 9.032, de 1995, o valor dos pagamentos efetuados mensalmente pelos empregadores ao INSS varia de acordo com o número de acidentes ocorridos na empresa. As atividades consideradas de risco leve recolhem 1% sobre o valor da folha de pagamento, enquanto o valor fica em 2% para risco médio e 3% para as consideradas de risco grave. A remuneração é para fins de custeio do empregado acidentado.

De janeiro a junho deste ano, 923 trabalhadores sofreram acidentes de trabalho, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ainda neste levantamento, cerca de 35 mil estabelecimentos de diversos setores - entre os quais construção civil, comércios, instituições financeiras, transporte e outros - foram autuados.

Programas de prevenção
A indústria nacional, setor econômico com cerca de 400 acidentes fatais este ano (segundo o Sistema Federal de Inspeção do Trabalho), poderá ter programa de segurança no trabalho. No início do mês, o governo federal acenou com a possibilidade da inclusão de um programa como tema transversal do Plano Brasil Maior, após pressão de sindicalistas sobre a melhoria das condições de trabalho.

O presidente da CUT, Artur Henrique, que integra o Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial, garantiu que a central irá argumentar com o governo a necessidade da implementação efetiva de programas de prevenção. "É importante dar condições para o aumento da produção, como pretende o governo. Mas isso deve vir acompanhado de medidas preventivas que garantam condições adequadas para os trabalhadores", disse.

Elogiado por sindicalistas, o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho - iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, lançada em maio deste ano - tem a função de criar comitês com instituições parceiras com o objetivo de combater os riscos no trabalho. "Vamos solicitar ao presidente do TST que o tribunal seja o autor de um projeto de lei que obrigue empresas e projetos tomadores de empréstimos com dinheiro público a respeitar procedimentos de saúde e segurança no trabalho", disse Artur.

Aderiram recentemente ao programa a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), o Serviço Social da Indústria (SESI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, que representa 135 mil dos cerca de 480 mil bancários do Brasil.

Durante a adesão ao projeto, o presidente da Fundacentro, Eduardo de Azeredo Costa, ressaltou a mobilização das entidades em torno da prevenção. "Até bem pouco tempo, vivíamos em confinamento em relação ao tema", afirmou. "Eram sempre as mesmas pessoas falando sobre as mesmas coisas. Agora, o TST está nos ajudando a ter acesso ao palco, a jogar luz sobre o problema. Isso demonstra o amadurecimento da sociedade para olhar para seus problemas e buscar soluções", destacou.

O ministro João Oreste Dalazen, presidente do TST, classificou como "flagelo social" os atuais índices de morte no trabalho. "Sabemos que, em geral, os acidentes de trabalho não acontecem e sim são causados, culposa ou dolosamente", afirmou Dalazen. Além das perdas humanas e do impacto negativo nas famílias, o ministro pontuou que a Justiça do Trabalho recebe milhares de processos da natureza por ano que, muitas vezes, demoram a ser julgados. Entre os "efeitos perversos", está o encargo de R$ 10 bilhões por ano do Tesouro com auxílio-doença, aposentadorias por invalidez e auxílio-acidente.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Irresponsabilidade contínua

Alguns flagrantes de improviso na construção civil. Todos os dias vemos notícias de acidentes de trabalho na construção civil, porém alguns irresnposáveis continuam colaborando para que isso continue acontecendo. Mas isso não é culpa só do trabalhador, o empregador também é um grande culpado pelos altos índices de acidentes nesse setor.

Não basta colocar o trabalhador no canteiro de obras e simplesmente querer produtividade, é preciso que esses trabalhahores tenham condições mínimas de trabalho, como manda a NR-18, trainamentos específicos e EPI's adequados à atividade.

Os Técnicos em Segurança do Trabalho têm a função de fezer os treinamento, indicar os EPI's adequados, sobre tudo, fazer campanhas de conscientização. Mas alguns empregadores continuam querendo fazer vista grossa para sobra as questões de segurança. Talvez os altos índices de acidentes tem haver com a teimosia desses empregadores irresponsáveis.   

Figura - 1


Figura - 2

Figura - 3



Figura - 4












sábado, 20 de agosto de 2011

Helicóptero da Petrobras é encontrado no litoral norte do Rio

Segundo a empresa, mergulhadores encontraram a aeronave no fundo do mar, a 100 quilômetros da costa e 99 metros de profundidade. Há três corpos dentro do helicóptero e um continua desaparecido. A previsão de resgate é para até a madrugada.



A Petrobras informou na noite deste sábado (20) que localizou três corpos, ainda não identificados, e a aeronave desaparecidos desde a última sexta-feira (19). De acordo com a empresa, eles foram encontrados no fundo do mar, a 99 metros de profundidade e a 100 km da costa. O procedimento para o resgate ja foi iniciado.

Estavam na aeronave os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, auxiliar técnico de planejamento da Engevix, e João Carlos Pereira da Silva, técnico de inspeção da Brasitest, o piloto Rommel Oliveira Garcia, além do copiloto, cujo nome não foi divulgado a pedido da família.

Ainda segundo comunicado da Petrobras, prosseguem as buscas para a localização da quarta pessoa desaparecida, sob coordenação da Força Aérea Brasileira (FAB) da Marinha do Brasil.

Na noite de sexta-feira, o helicóptero havia solicitado autorização para um pouso de emergência no Aeroporto de Macaé, na Região Norte Fluminense. Em nota oficial, a Petrobras informou que a aeronave, que pertence à Senior Táxi Aéreo (que presta serviço para a companhia), não chegou ao aeroporto e foi acionado o Plano de Emergência da Bacia de Campos, que deslocou embarcações para as buscas. Além disso, a Força Aérea Brasileira mobilizou duas aeronaves e, a Marinha, dois helicópteros.

Fonte: G1

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Helicóptero que sumiu no RJ fez pouso forçado no mar, diz FAB

Segundo Aeronáutica, aeronave pousou a cerca de 100 km do litoral.
Helicóptero transportava dois tripulantes e dois passageiros da Petrobras.


A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, na noite desta sexta-feira (19), que o helicóptero que prestava serviço para Petrobras, e que deveria ter pousado no Aeroporto de Macaé, na Região Norte Fluminense, fez um pouso forçado no oceano Atlântico, a cerca de 100 km do litoral fluminense.

Segundo a Petrobras, a aeronave transportava quatro pessoas, sendo dois tripulantes e dois passageiros. Ainda não há informações sobre vítimas.

Ainda de acordo com a nota oficial divulgada pela Aeronáutica, por volta das 17h15 desta sexta-feira, o helicóptero (prefixo PR-SEK) fez o pouso forçado no mar após decolar da plataforma P-65 da Petrobras, com direção a Macaé. O piloto chegou a declarar emergência à torre de controle do aeroporto.

Buscas
A Força Aérea Brasileira, que coordena as buscas, disponibilizou duas aeronaves - sendo um avião P-95 Bandeirante Patrulha e um helicóptero H-34 Super Puma. Já a Marinha atua com um navio patrulha Guajar e um helicóptero Lynx. A Petrobras informou que, assim que o helicóptero não chegou ao aeroporto, acionou o Plano de Emergência da Bacia de Campos.

De acordo com a Petrobras, o helicóptero pertence a uma empresa que presta serviço à estatal.

A Senior Táxi Aéreo, que presta serviço para a Petrobras, informou que está investigando o caso.

Fonte: G1

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cresce o número de acidentes com morte na construção civil

Segundo o Ministério do Trabalho, 376 pessoas morreram no ano passado em acidentes na construção civil. Em Salvador, na Bahia, a polícia investiga o que provocou a queda de um elevador em um prédio em construção. Nove operários morreram.


Uma pergunta circula pelos canteiros de obra de todo o Brasil: falta segurança ou sobra displicência? O número de acidentes com morte na construção civil é muito grande. São centenas de mortos todos os anos. A construção civil cresceu muito, e o número de obras aumentou bastante. Pelos canteiros, o que mais se vê é o descuido com a segurança.

Em Sorocaba, no interior de São Paulo é um barulhão que qualquer um ouve de longe. O recomendável para o ouvido humano é até 85 decibéis. A britadeira atinge 110 decibéis.

"Tenho medo de ficar surdo. Ele foi buscar para mim lá em cima. Se parar o trabalho, vai atrasar um pouco mais o serviço", conta um operário. O operador do equipamento usa protetor nos ouvidos, mas não nos olhos. "Isso aqui é uma coisa rápida", diz outro operário.

Essa falta de cuidado com a vida vai refletir diretamente nas estatísticas. As mortes no setor da construção civil têm aumentado bastante. Trabalhar em grande altura sem nenhum equipamento de segurança obrigatório, como capacete, luvas e cinto, é se expor demais ao perigo. Segundo o Ministério do Trabalho, 376 pessoas morreram no ano passado em acidentes na construção civil.

Em Salvador, na Bahia, a polícia investiga o que provocou a queda de um elevador em um prédio em construção. Nove operários morreram. Eles despencaram de uma altura de 80 metros. A construção foi embargada por tempo indeterminado pelo Ministério do Trabalho. Só será reaberta quando a empresa cumprir as exigências dos técnicos para dar mais segurança aos trabalhadores.

Em Parnamirim, região metropolitana de Natal, Lenilson da Silva, 21, morreu depois de cair de um prédio. Ele tentava passar do elevador para o bloco ao lado quando despencou do nono andar. Em São Luiz, no Maranhão, os cabos de aço do elevador de uma obra se romperam na semana passada. Um trabalhador morreu e seis ficaram feridos.

Em Sorocaba, interior de São Paulo, dois homens morreram soterrados quando abriam uma vala. Um dos problemas é que cresce a quantidade de novos empreendimentos, mas a fiscalização não acompanha o mesmo ritmo.

"O número de fiscais por canteiro de obras ou por empresas é muito pequeno em relação ao que era há 15 ou 20 anos atrás", diz o auditor do Ministério da Fazenda, Antonio do Nascimento.

Além de ter poucos fiscais, falta a conscientização de patrões e empregados. Em uma construção, o encarregado só se lembrou de distribuir os capacetes quando percebeu que os trabalhadores estavam sendo filmados.

"A parte da empresa não é só fornecer o equipamento de segurança. A empresa precisa fornecer o equipamento de segurança e também ter um profissional para treinar esse pessoal do uso correto desse equipamento de segurança. A partir do momento que ela cumprir com a parte dela, eu tenho certeza de que os acidentes diminuirão muito", diz João Donizetti Martins, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Sorocaba.

O Ministério do Trabalho informou que tem três mil fiscais em todo o Brasil e que não há previsão para um novo concurso este ano.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Acidente em canteiro de obras mata operários em Salvador

Queda de elevador matou nove pessoas, dizem bombeiros.
Acidente aconteceu na manhã desta terça (9), na região da Av. ACM.

Imagem mostra o local do acidente; mortes deixaram funcionários abalados
(Foto reprodução TV Bahia).
 Um acidente ocorrido na manhã desta terça-feira (9) em um canteiro de obras na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), na região do Iguatemi, em Salvador, provocou a morte de nove operários, de acordo com a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros. Um elevador despencou do 20º andar da obra por volta das 7h30.

Três equipes dos bombeiros foram encaminhadas para atender a ocorrência. Até por volta das 10h, os bombeiros não tinham informação sobre feridos. Também atuavam no local do acidente equipes da Polícia Militar, funcionários do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e policiais da 16ª Delegacia, responsável pela área, que investigarão as causas do acidente.

O superintendente da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom), Cláudio Silva, esteve no canteiro e informou que os trabalhos foram suspensos por tempo indeterminado. Silva acrescentou que a obra possui licença e alvará regularizados para funcionamento.

A empresa responsável pelo canteiro não havia se pronunciado sobre o acidente até por volta das 9h.

Primeiro dia
O operário Ailton Alves Reis, irmão de um dos homens que morreu na queda, afirmou que o acidente ocorreu na terceira vez do dia em que o elevador fazia a subida. Segundo ele, seu irmão era o funcionário Antônio Alves Reis, de 56 anos, conhecido como Itinga, que estava no primeiro dia de trabalho naquele canteiro. Airton Reis contou que conversou com o irmão momentos antes de entrar no elevador. “Ele disse que ia lá em cima ver como estava o trabalho”, disse Ailton Reis.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção (Sintracom), Raimundo Brito, informou ao G1 que acompanhava o trabalho das equipes da polícia e bombeiros. "Nós não podemos falar muito neste momento, mas infelizmente a construção civil passa por problemas de segurança. Queremos uma discussão sobre segurança e condições de trabalho fora de momentos como este", lamenta Brito.


Fonte: G1

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Rio de Janeiro planeja luta contra acidentes de trabalho

O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro sediará, no dia 27/7, às 16h, a assinatura de um Protocolo de Intenções para implementação de ações visando à promoção de saúde e prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.

Reunidas pelo mesmo propósito estão a Secretaria de Estado de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, o TRT/RJ, a Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região, a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1).

Juntas, as cinco instituições realizarão ações voltadas à prevenção dos riscos ambientais e à eliminação ou redução das condições que impliquem em risco à saúde física e mental dos trabalhadores. Entre as medidas práticas já previstas, estão a criação de um grupo de trabalho interinstitucional e o lançamento de uma campanha.

Somatório de forças regionais
A data escolhida para assinatura do acordo celebra o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho. De acordo com dados do Anuário Estatístico da Previdência Social, em 2009 o Brasil registrou 723 mil ocorrências de acidentes no trabalho, com 2.496 óbitos – quase sete mortes por dia.

A iniciativa fluminense é a primeira em âmbito regional e vem somar-se aos esforços que já estão sendo empreendidos nacionalmente por instituições como o Tribunal Superior do Trabalho, que lançou o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, em maio deste ano.

A assinatura do Procotolo de Intenções será realizada no Salão Nobre da Presidência do TRT/RJ, localizada na Avenida Presidente Antonio Carlos, nº 251, 8º andar, no Centro do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Índice de acidentes de trabalho caiu cerca de 6% em MG

No primeiro semestre deste ano, o índice de benefícios por acidentes de trabalho na zona rural, cedidos pela previdência social do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), apresenta uma queda de 6,3 % em Minas Gerais. De acordo com dados divulgados pelo INSS, nos primeiros seis meses de 2010 foram concedidos 973 benefícios contra 911 no mesmo período de 2011.

Para evitar acidentes, o Ministério do Trabalho exige que os trabalhadores que operam máquinas agrícolas tenham treinamento. Além disso, também é obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual. No caso da colheita do café, por exemplo, é necessário luvas, protetor de ouvido e óculos.

O uso destes equipamentos é essencial e podem evitar lesões graves, como aconteceu em outubro do ano passado com Eli Ferreira. Ele perdeu a vista direita quando estava serrando uma árvore e os resíduos atingiram seu olho. "Se eu estivesse com os óculos, não tinha acontecido isso", admite o trabalhador que está afastado do trabalho desde então.

Para evitar acidentes de trabalho como o de Eli, o engenheiro agrícola Erowilson Barbosa percorre as lavouras de Minas Gerais orientando os trabalhadores sobre questões de saúde e segurança. Dicas que tornam o as atividades do campo mais tranqüilas e reduzem as chances de acidentes. "Se eu trabalho com as luvas, óculos ou protetor facial e meu fone de ouvido, eu vou trabalhar com segurança", afirma o engenheiro.