sábado, 18 de junho de 2011
Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho - Acidente
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Acidente de trabalho
terça-feira, 14 de junho de 2011
OIT: 115 milhões de crianças fazem trabalhos perigosos
7% do total de crianças e adolescentes no mundo desenvolvem trabalhos perigosos. O número representa quase a metade de todos os trabalhadores infantis. Para a OIT, o Brasil serve como "modelo" de combate a esse tipo de trabalho
115 milhões de crianças realizam algum tipo de trabalho perigoso. O dado é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e consta em um relatório divulgado nesta sexta-feira (10) sobre o tema. O número representa 7% do total de crianças e adolescentes, e chega a quase a metade dos trabalhadores infantis (215 milhões).
Para a OIT, é considerado trabalho perigoso qualquer tipo de atividade que possa ser prejudicial à saúde e à integridade física e psicológica da criança. Segundo o relatório, embora o número total de crianças entre 5 e 17 anos em trabalhos perigosos tenha caído entre 2004 e 2008, houve aumento de 20% na quantidade de crianças entre 15 e 17 anos nessas atividades, passando de 52 milhões para 62 milhões.
A Ásia e a África são os continentes responsáveis pela maior parte dos trabalhadores infantis nessas condições. Embora o maior número esteja no continente asiático e no Pacífico - 48,1 milhões de crianças -, é na África Subsaariana que se concentra o maior número proporcional de crianças em trabalhos perigosos - 38,7 milhões para uma população de 257 milhões.
Na América Latina são 9,43 milhões de crianças em trabalhos perigosos, e o restante do total, 18,9 milhões, se distribui pelo resto do mundo - Europa, América do Norte e Oceania, por exemplo.
No comparativo do sexo, a maioria dos menores que estão em atividades de risco são meninos e a situação deles praticamente não melhorou no período do estudo. Em 2004 eram 74,414 milhões nesta situação, ou 9,3% de todas as crianças no mundo. Em 2008, o número ficou em 74,019 milhões (9%). Já o quadro para os menores do sexo feminino apresentou significativa melhora: de 53,966 milhões (7,1%) para 41,296 milhões (5,4%), redução de 23,5%.
O setor em que mais crianças trabalham em situação perigosa é o da agricultura - são 59% dos trabalhadores infantis. O restante está dividido entre o setor de serviços (30%) e em outras atividades (11%). O relatório diz ainda que pelos menos um terço das crianças faz trabalhos domésticos e não recebe nenhuma remuneração para isso.
Pela falta de experiência, o relatório aponta também que os jovens estão mais suscetíveis a acidentes de trabalho. O documento, que cita a Agência Europeia para a Seguridade e Saúde no Trabalho chegou à conclusão de que os jovens têm 50% mais chances de sofrer alguma lesão do que os adultos.
Brasil é exemplo no combate ao trabalho infantil
A OIT aponta também que o Brasil é um modelo contra o trabalho infantil perigoso, e ressaltou iniciativas governamentais para a erradicação desse tipo de trabalho. O estudo lembra que no país, foram registrados entre 2007 e 2009 mais de 2,6 mil lesões de trabalho em crianças. No Chile, em 2008, foram observadas mais de mil lesões em jovens com idade entre 15 e 17 anos.
De acordo com o relatório, o país foi um dos primeiros do mundo a compilar dados sobre o trabalho infantil. O documento lembra também o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que tem por objetivo manter as crianças e adolescentes na escola ao invés de nas lavouras ou em outros locais de trabalho. "A força do Peti se deve à associação com um programa de maior envergadura, o Bolsa Família", afirma o documento.
"Apesar de se poder afirmar que o Brasil é um país de renda média e, por isso, não é comparável a outros que lutam contra o trabalho infantil perigoso, sua magnitude em termos de superfície e população, assim como de pobreza, sugere que ele pode servir de importante modelo para outros, em particular, para países grandes", afirma a OIT.
Para acabar com o trabalho perigoso de crianças e de adolescentes em todo o mundo, o relatório recomenda a todos os governo que sejam tomadas medidas com base em três eixos. A primeira é que os governos devem assegurar que as crianças frequentem a escola até, pelo menos, a idade mínima permitida para o trabalho. Os governos também devem melhorar as condições sanitárias próximas aos locais onde é realizado o trabalho e adotar medidas específicas para jovens que tenham entre a idade mínima para trabalhar e 18 anos.
Também devem ser adotadas medidas jurídicas para atuação contra o trabalho infantil perigoso, com a colaboração de empregadores e trabalhadores.
115 milhões de crianças realizam algum tipo de trabalho perigoso. O dado é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e consta em um relatório divulgado nesta sexta-feira (10) sobre o tema. O número representa 7% do total de crianças e adolescentes, e chega a quase a metade dos trabalhadores infantis (215 milhões).
Para a OIT, é considerado trabalho perigoso qualquer tipo de atividade que possa ser prejudicial à saúde e à integridade física e psicológica da criança. Segundo o relatório, embora o número total de crianças entre 5 e 17 anos em trabalhos perigosos tenha caído entre 2004 e 2008, houve aumento de 20% na quantidade de crianças entre 15 e 17 anos nessas atividades, passando de 52 milhões para 62 milhões.
A Ásia e a África são os continentes responsáveis pela maior parte dos trabalhadores infantis nessas condições. Embora o maior número esteja no continente asiático e no Pacífico - 48,1 milhões de crianças -, é na África Subsaariana que se concentra o maior número proporcional de crianças em trabalhos perigosos - 38,7 milhões para uma população de 257 milhões.
Na América Latina são 9,43 milhões de crianças em trabalhos perigosos, e o restante do total, 18,9 milhões, se distribui pelo resto do mundo - Europa, América do Norte e Oceania, por exemplo.
No comparativo do sexo, a maioria dos menores que estão em atividades de risco são meninos e a situação deles praticamente não melhorou no período do estudo. Em 2004 eram 74,414 milhões nesta situação, ou 9,3% de todas as crianças no mundo. Em 2008, o número ficou em 74,019 milhões (9%). Já o quadro para os menores do sexo feminino apresentou significativa melhora: de 53,966 milhões (7,1%) para 41,296 milhões (5,4%), redução de 23,5%.
O setor em que mais crianças trabalham em situação perigosa é o da agricultura - são 59% dos trabalhadores infantis. O restante está dividido entre o setor de serviços (30%) e em outras atividades (11%). O relatório diz ainda que pelos menos um terço das crianças faz trabalhos domésticos e não recebe nenhuma remuneração para isso.
Pela falta de experiência, o relatório aponta também que os jovens estão mais suscetíveis a acidentes de trabalho. O documento, que cita a Agência Europeia para a Seguridade e Saúde no Trabalho chegou à conclusão de que os jovens têm 50% mais chances de sofrer alguma lesão do que os adultos.
Brasil é exemplo no combate ao trabalho infantil
A OIT aponta também que o Brasil é um modelo contra o trabalho infantil perigoso, e ressaltou iniciativas governamentais para a erradicação desse tipo de trabalho. O estudo lembra que no país, foram registrados entre 2007 e 2009 mais de 2,6 mil lesões de trabalho em crianças. No Chile, em 2008, foram observadas mais de mil lesões em jovens com idade entre 15 e 17 anos.
De acordo com o relatório, o país foi um dos primeiros do mundo a compilar dados sobre o trabalho infantil. O documento lembra também o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que tem por objetivo manter as crianças e adolescentes na escola ao invés de nas lavouras ou em outros locais de trabalho. "A força do Peti se deve à associação com um programa de maior envergadura, o Bolsa Família", afirma o documento.
"Apesar de se poder afirmar que o Brasil é um país de renda média e, por isso, não é comparável a outros que lutam contra o trabalho infantil perigoso, sua magnitude em termos de superfície e população, assim como de pobreza, sugere que ele pode servir de importante modelo para outros, em particular, para países grandes", afirma a OIT.
Para acabar com o trabalho perigoso de crianças e de adolescentes em todo o mundo, o relatório recomenda a todos os governo que sejam tomadas medidas com base em três eixos. A primeira é que os governos devem assegurar que as crianças frequentem a escola até, pelo menos, a idade mínima permitida para o trabalho. Os governos também devem melhorar as condições sanitárias próximas aos locais onde é realizado o trabalho e adotar medidas específicas para jovens que tenham entre a idade mínima para trabalhar e 18 anos.
Também devem ser adotadas medidas jurídicas para atuação contra o trabalho infantil perigoso, com a colaboração de empregadores e trabalhadores.
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OIT - Trabalho infantil
sábado, 11 de junho de 2011
Bombeiros atendem acidente em obra em Osasco
Acidente ocorreu na manhã deste sábado na Grande SP.
Ainda não há informações sobre vítimas.
O Corpo de Bombeiros de Osasco foi acionado na manhã deste sábado (11) para resgatar operários vítimas de um desabamento em Osasco, na Grande São Paulo. Ainda não há informações sobre vítimas. Oito equipes foram mobilizadas para o endereço, na Vila Menck.
O Corpo de Bombeiros informou que uma vítima foi retirada e socorrida sendo total de 05 vitimas com ferimentos leves socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu a hospitais da região. Outras cinco vítimas sem ferimentos que estavam na obra permaneceram no local e não foram socorridas, segundo o Corpo de Bombeiros.
Ainda não há informações sobre vítimas.
Operários e funcionário do Samu trabalham em busca de feridos (Foto: Reprodução/ TV Globo)
O Corpo de Bombeiros de Osasco foi acionado na manhã deste sábado (11) para resgatar operários vítimas de um desabamento em Osasco, na Grande São Paulo. Ainda não há informações sobre vítimas. Oito equipes foram mobilizadas para o endereço, na Vila Menck.
O Corpo de Bombeiros informou que uma vítima foi retirada e socorrida sendo total de 05 vitimas com ferimentos leves socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu a hospitais da região. Outras cinco vítimas sem ferimentos que estavam na obra permaneceram no local e não foram socorridas, segundo o Corpo de Bombeiros.
Desabamento Osasco (Foto: Reprodução/ TV Globo )
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