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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O improviso pode custar caro

Durante o serviço de reforma, trabalhador comete dois atos inseguros: utiliza uma corda amarrada na barriga como cinto de segurança e coloca pedaços de madeira para manter-se em pé.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Usiminas registra recorde em SST no setor siderúrgico

Ipatinga/MG - A Usiminas registrou a marca de 10 milhões de homem/hora sem acidentes de trabalho nas obras em curso na Usina Intendente Câmara, de Ipatinga. O número representa um recorde para o setor siderúrgico nacional, conforme levantamento da Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA). No período de 27 de fevereiro a 10 de setembro não foi registrado qualquer caso - seja ele com perda de tempo ou sem perda de tempo - envolvendo os 8.500 funcionários próprios e terceiros atuantes nas obras de Ipatinga. Entre esses empreendimentos destacam-se grandes projetos, como a Coqueria 3, já em funcionamento, a implantação da tecnologia CLC no Laminador de Chapas Grossas e a nova linha de galvanização da Unigal.

De acordo com o superintendente de Implantação da Usiminas, Ronalde Xavier Moreira, o grande desafio da área é trabalhar em estreita sintonia com as contratadas e subcontratadas, que juntas somam quase 140 empresas, só em Ipatinga. "As decisões relativas tanto ao projeto quanto à segurança das colaboradoras são tomadas sempre em conjunto, nunca de forma unilateral".

Élcio da Silveira Carvalho, técnico de segurança de obras da empresa, acredita que a parceria com as empreiteiras é um dos diferenciais da empresa. "Em função desse trabalho em conjunto, em que todos se sentem parte e responsáveis pela segurança, é que conseguimos alcançar esse recorde", conta. Ele explica que há mais de 20 anos a Usina de Ipatinga adota a metodologia que foi batizada pela segurança de Sistema Integrado de Segurança e Saúde. Semanalmente, os profissionais da segurança se reúnem para fazer um balanço dos trabalhos, identificar as dificuldades e traçar os próximos passos. Entre engenheiros, supervisores, analistas, técnicos, médicos e enfermeiros da Usiminas e das contratadas são 149 profissionais que lidam diretamente com a segurança nas obras. Por mês eles realizam cerca de 65 inspeções, mais de 140 análises de risco, entre diversas outras atividades.

O recorde é reflexo do trabalho que vem sendo desenvolvido pela Usiminas em todas as suas unidades, segundo ressalta sua assessoria. Em 2009 a empresa lançou o MAISS - Mudança, Atitude e Integração em Saúde e Segurança, programa que engloba uma série de ações, que vão desde campanhas de conscientização até a formação de subcomitês responsáveis pelas normas e procedimentos. "Esse recorde é mais um incentivo para continuarmos com práticas seguras dentro e fora da empresa. A partir dos gestores estamos, cada vez mais, fortalecendo essa cultura entre todos os colaboradores", afirma o diretor da Usina de Ipatinga, Francisco Luis Araujo Amerio.

Antes de lançar o programa, a Usiminas realizou um diagnóstico nas empresas, que incluiu entrevistas em diversas áreas, análise de procedimentos, equipamentos, instalações e espaços físicos, além da verificação da atuação dos colaboradores no ambiente de trabalho. A partir daí foi elaborado um cronograma de trabalho focado na gestão integrada e participativa, compartilhada em todos os níveis da organização.

Fonte: Jornal Vale do Aço

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A importância dos certificados de aprovação nos EPI’s

O Certificado de aprovação é um numero que vem gravado nos EPI’s, os equipamentos de proteção individuais. Ele possui a seguinte forma: C.A.000000.

Este número significa que o equipamento de proteção individual foi testado e aprovado para proteger o trabalhador do risco contra o qual o equipamento se destina. Com esse numero é possível verificar o certificado no site do MTE e obter informações tais como se esse certificado ainda é valido e quando terminará sua validade.

No certificado também é possível encontrar informações sobre o fabricante e sobre limitações a respeito do equipamento. Um exemplo destas limitações é comprar um protetor auricular de atenuação menor que a necessária para proteger o trabalhador no ambiente de trabalho.

Conhecer estas limitações antes da compra são fundamentais para que se adquira um EPI que garanta uma proteção adequada.

Utilizar Equipamento Individual sem C.A. pode significar muitas vezes achar que está protegido. Cria-se uma falsa impressão de controle do risco por parte do trabalhador e do empregador.

As empresas que possuem técnico em segurança do trabalho ou outros profissionais da área sabem disso, mas as que não possuem e que são a maioria devem prestar atenção nestes detalhes e se informar corretamente a respeito.

Fonte: MTE

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Escalímetro


O escalímetro é uma peça não muito fácil de ser entendida, inda mais por quem não trabalha na área de desenho técnico. Diante de algumas dificuldades observadas na disciplina de Desenho Técnico no curso Técnico em Segurança do Trabalho postei aqui um pequeno roteiro de como utilizar o escalímetro. 

Começaremos pela escala normal.

Escala 1:100

Cada ponto equivale a 10 cm
indo do zero ao número 1 = 1 m

Escala 1/125

Cada ponto equivale a 10 cm
indo do zero ao número 1 = 10 cm

Escala 1/50

Cada ponto equivale a 5 cm
indo zero ao número 1 = 1 m 

Escala 1/75

Cada ponto equivale a 5 cm
indo de zero ao número 1 = 1 m

Escala 1/20

Cada ponto equivale a 2 cm
indo do zero ao maior ponto = 10 cm
indo do zero ao número 1 = 1 m

Escala 1/25

Cada ponto equivale a 2 cm
indo do zero ao maior ponto = 10 cm
indo do zero ao número 1 = 1 m

sábado, 23 de outubro de 2010

Candidatos do Prominp devem ficar atentos à confirmação de inscrição; provas são no domingo

Os candidatos que se inscreveram no processo seletivo para o 5º ciclo de cursos do Prominp devem ficar atentos ao cartão de confirmação da inscrição: o prazo para recebimento via Correios se encerrou no dia 20 de outubro. Aqueles que não receberem o cartão no endereço informado no ato da inscrição devem consultar o site da Cesgranrio para imprimir a versão digital do documento. Caso haja alguma informação incor reta referente à categoria e/ou localidade informada no cartão ou algum equívoco relacionado a pessoas que necessitem de condições especiais para a realização das provas, é preciso entrar em contato com a instituição, até esta sexta.
Caso alguma informação referente à categoria e/ou localidade informada no cartão esteja incorreta, ou haja algum equívoco relacionado a pessoas que necessitem de condições especiais para a realização das provas, é preciso entrar em contato com a Cesgranrio, até o dia 22 de outubro, pelo telefone 0800 701 2028 ou por e-mail (prominp@cesgranrio.org.br). O atendimento é das 9h às 17h, horário de Brasília. Eventuais erros de digitação no restante dos dados poderão ser corrigidos no dia da prova.
A prova acontecerá no próximo domingo, dia 24 de outubro. Os candidatos deverão comparecer munidos do cartão de confirmação de inscrição e um documento original de identidade com foto. É preciso chegar ao local das provas com uma hora de antecedência em relação ao horário marcado no cartão de confirmação, levando caneta esferográfica de tinta preta.
Candidatos que residem nos estados onde não incide o horário de verão (regiões norte e nordeste) deverão se atentar para a diferença entre o horário local e o horário impresso no cartão de confirmação da inscrição, pois a Fundação Cesgranrio usa como referência a hora de Brasília, localidade que está sob influência do horário de verão. Os contatos da Cesgranrio são: 0800 701 2028 ou prominp@cesgranrio.org.br. O atendimento é das 9h às 17h, horário de Brasília.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Evento marca os 44 anos da Fundacentro em Brasília

O ministro Lupi participou na manhã desta quinta de solenidade comemorativa dos 44 anos da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília. A entidade foi criada em 1966 com a missão de produzir e difundir conhecimentos que contribuam para a promoção da segurança e saúde dos trabalhadores.

O ministro assinou aviso ministerial encaminhando proposta de reforma dos estatutos da Fundacentro ao Ministério do Planejamento. O ministro assinou também portaria que autoriza abertura do escritório da presidência da Fundacentro em Brasília.

“As assinaturas desses dois documentos iniciam o processo de reestruturação do Fundacentro, comemorando esses 44 anos de vida”, disse o presidente da entidade, Eduardo Costa.

“A vinda da presidência da Fundacentro para Brasília é fundamental para articulação e fortalecimento do órgão. Isso significa trazer a cabeça da Fundação para estar ao lado do centro de poder”, disse o ministro Lupi.

O ministro ressaltou também o papel da Fundacentro para os trabalhadores brasileiros. “É importantíssimo que a Fundacentro foque em estar próximo de quem realmente precisa. A Fundacentro tem que estar próxima para defender a saúde, capacidade de trabalho do trabalhador, as inovações técnicas. O trabalhador tem que saber os benefícios dos equipamentos para ele cobrar e o sindicato se mobilizar. O que eu penso é que tem que ser o foco principal fazer o trabalhador ter na Fundacentro um parceiro na luta da melhoria de condições de trabalho, da saúde e prevenção de acidentes”, disse o ministro Lupi.

O evento contou com a participação do ex-ministro do Trabalho, Arnaldo Prieto, que ocupou a pasta de 1974 a 1979, durante o governo de Ernesto Geisel. Foi ele quem levou ao então Presidente da República, a sugestão do nome de Jorge Duprat, em substituição ao nome de Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O que faz um emprego ser bom?

Resenha da Imprensa

O que faz de um emprego ser um emprego bom? Salário alto e vários benefícios, diria a maioria das pessoas. Para boa parte de empresários ouvidos em 120 companhias pela consultoria Quorum Brasil, no entanto, o que faz um emprego ser bom, mais que tudo, são as perspectivas de crescimento.

Segundo a coluna Mercado Aberto, da Folha de S. Paulo, “o ambiente inadequado, seguido pela falta de treinamento é o que leva os profissionais a deixarem seus postos”. Ainda conforme reporta a Folha, com dados da pesquisa realizada entre agosto e setembro passados, “a localização e a área de atuação da empresa são menos relevantes”.

Além disso, segundo escreve a coluna, “na contratação, a falta de iniciativa dos profissionais, a falta de experiência e a formação inadequada são os maiores entraves. O desconhecimento de idiomas não é grande problema”.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Jornada de trabalho de vigilantes afeta saúde física e mental

Jornadas longas, sem intervalos fixos, agressões, xingamentos, metas e pressão. Esta é a realidade de muitos vigilantes, profissionais que mesmo atuando com porte de arma, não tem um acompanhamento psicológico. A constatação faz parte de um levantamento publicado em livro no mês de setembro e realizado por pesquisadores da PUC Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) e da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). O estudo contou com observação de rotinas de trabalho, questionários respondidos por 1.232 profissionais e entrevistas verbais com 202 seguranças de segmentos variados (transporte de valores, eventos, indústrias, comércio, instituições de ensino, bancos).

Jornada exaustiva

Alterações no metabolismo, perda ou ganho de peso, dores no pescoço e nos membros inferiores, varizes e complicações renais são alguns dos problemas de saúde que atingem os profissionais de segurança, segundo a pesquisa realizada em Minas Gerais. Os resultados mostraram que muitos vigilantes permanecem em pé durante um expediente de 12 horas, utilizando coturnos desconfortáveis e, às vezes, sem realizar as 36 horas de descanso necessárias após cada turno. "Ainda que eles descansem, não consideram a jornada positiva. Durante as entrevistas verbais, eles dizem que o calçado parece uma ferradura. Além disso, há problemas na composição da equipe: os gestores revezam os funcionários entre os setores sem aviso prévio" atesta o professor da PUC Minas que coordenou o estudo, Carlos Eduardo Carrusca Vieira.

Desgaste mental

Além das implicações na saúde física, a forma de organização do trabalho, as tarefas com tempo delimitado e o tratamento do gestor e do público com o profissional contribuem para o desgaste mental. Para planejar as metas de produtividade dos vigilantes de carro-forte, os gestores estimam que o funcionário vai gastar em torno de 7 minutos no abastecimento do caixa-rápido. "Quando ele chega na condição real de trabalho, ele encontra o caixa estragado, o trânsito engarrafado e acaba tendo de realizar jornada extra. Para não fazer paradas, muitos optam por almoçar dentro do veículo e urinar em garrafas pet", revela o pesquisador. Os dados evidenciaram também casos de Transtorno do Estresse Pós-Traumático e falta de assistência psicológica. "Verificamos vários problemas em termos de saúde mental no trabalho, gerados por situações de abordagens criminosas, agressão e xingamentos por travamento de porta giratória. Eles deveriam ter um atendimento psicológico quando ocorre um incidente dessa natureza, mas as empresas não entendem isso como um acidente de trabalho", afirma Vieira.

Análise

A motivação para o estudo surgiu após a realização da dissertação de mestrado do coordenador da pesquisa. Na época, o Sindicato dos Vigilantes travava um entendimento com o Ministério Público do Trabalho para aplicação da verba oriunda de uma multa aplicada em uma empresa de vigilância em um projeto que beneficiasse a categoria. "Isso me estimulou a realizar esse novo projeto para analisar de forma mais abrangente a rotina dos profissionais de segurança, considerando a saúde física e mental", explica Carlos Eduardo. Os resultados foram apresentados no II Seminário Estadual sobre Condições de Trabalho e Saúde dos Vigilantes e Trabalhadores de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de Minas Gerais, com apoio da Procuradoria Regional do Trabalho da 3ª Região. Para acessar a publicação na íntegra, clique aqui.
Fonte: Revista Proteção

sábado, 16 de outubro de 2010

MTE realizou mais de sete mil fiscalizações no setor de Extração Mineral desde 2003

Nesse período, 49 mil itens de segurança e saúde do trabalhador foram regularizados. Houve 24 mil notificações a empresas e 6 mil autos de infração lavrados. Espírito Santo e Minas Gerais receberam o maior número de ações

Entre 2003 e 2009 o Ministério do Trabalho e Emprego realizou 7.621 ações fiscais no setor de extração mineral. Nesse período, foram feitas 24.080 notificações em todo o país, lavrados 6.039 autos de infração e regularizados 49.144 itens das Normas Regulamentadoras (NR) de segurança e saúde no trabalho.

Nestas ações foram verificadas 537 situações consideradas de grave e iminente risco para o trabalhador, levando à interdição de máquinas ou do estabelecimento. Entre as principais irregularidades que levaram à interdição de estabelecimentos estão a realização de trabalhos em alturas superiores a dois metros sem proteção; trabalhos com equipamentos de guindar sem inspeção regular por profissional legalmente habilitado; ausência de umidificação nos processos de perfuração e corte de rochas; equipamentos móveis sem proteção de suas áreas de risco; equipamentos sem dispositivos de segurança; e instabilidade de maciços rochosos.

No mesmo período foram realizadas 182 análises técnicas de acidentes do trabalho graves e fatais. Os resultados dessas análises servem como diagnóstico e subsídios para a fiscalização e são disponibilizados para as Procuradorias do INSS como fundamentos para a promoção de ações regressivas, nos casos de caracterização de culpa do empregador.

Em Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, onde ocorram mais ações registradas recentemente, entre 2008 e 2009, as principais irregularidades encontradas pelo Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho foram a não implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos; deficiência no monitoramento da saúde ocupacional do trabalhador; falta de fornecimento de água potável e instalações sanitárias nas frentes de trabalho; falta de umidificação de vias e acessos às frentes de lavras; e falta de recolhimento de FGTS.

Estados - O Espírito Santo e Minas Gerais foram os estados que receberam o maior número de ações de fiscalização entre 2003 e 2009, por conta do maior número de estabelecimentos que fazem a extração mineral nessas regiões. Das mais de sete mil ações realizadas pelo MTE, 48,2% foram em municípios desses estados, sendo 2.328 realizadas em Minas Gerais e 1.343 no Espírito Santo.

Entre os itens das NRs regularizados, Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais somam juntos 25.895, mais de 52% do total. O Espírito Santo registrou também o maior número de situações de grave e iminente risco ao trabalhador, que levaram à interdição de máquinas e estabelecimentos, com 261 situações, que representa 48,6% do total.

Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina receberam 84,49% das notificações feitas durante as ações fiscais, totalizando 20.344 nos três estados. Minas Gerais também registrou o maior número de autos de infração lavrados, com 58,07% do total. Leia mais...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Trabalho em altura

Boa parte dos acidentes com trabalho em altura poderiam ser evitados. Quando se fala neste tipo de risco geralmente as pessoas leigas no assunto lembram da construção civil. Até mesmo  uma simples troca de lâmpada pode configurar trabalho em altura.
A NR-18 (Norma Regulamentadora) em seu item 18.23.3 tem a seguinte redação: “o cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador”.
Ou seja a partir desta altura é preciso que existam cuidados especiais para esta  atividade. Abaixo listo alguns procedimentos que podem evitar quedas e acidentes em decorrência do trabalho em altura. É importante que antes mesmo de realizar a atividade o funcionário realize avaliação médica para saber se o mesmo não tem  doenças que possam comprometer sua segurança. Após este procedimento então é necessário treinar o funcionário para que saiba utilizar os EPIs e EPCs fundamentais para o desenvolvimento da atividade.
Em terceiro lugar deve ser planejado como o trabalhador acessará o local que irá trabalhar, contemplando principalmente escadas e andaimes projetados para agüentar o peso do trabalhador e outras cargas envolvidas na operação, ancoragem e fixação e estrutura para fixar o cinto de segurança que seja independente da estrutura de trabalho.
O planejamento da atividade deve ser feito com detalhes desde a chegada do material ao local até a liberação do mesmo. A opinião do trabalhador que irá executar a atividade deve ser levada em conta para realizar um bom planejamento. E por último devem ser avaliados os arredores da operação.  E se necessário isolar a área abaixo e realizar isolamento da rede elétrica. Se todas as atividades de trabalho em altura seguissem este roteiro o numero de acidentes poderia ser reduzido drasticamente.

Por Giovani Savi

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O teletrabalhador e as horas extras

O teletrabalhador, como todo trabalhador, tem direito às horas extras conforme a Constituição. Geralmente, o teletrabalhador teletrabalha como, quando e onde ele quiser, misturando as horas de trabalho com o horário de lazer e descanso, tornando difícil a quantificação das horas extraordinárias, pois ele não precisa ir para a empresa fisicamente.

Ele tem de cumprir metas e existe uma relação de emprego, porém, sem contagem de horas extras pelo fato de ser muito difícil a quantificação destas devido à mistura de horário de trabalho com o de descanso e lazer como mencionado.

Por exemplo, uma pessoa está com os seus filhos, mas ao mesmo tempo está com o smartphone ou celular ligado à internet realizando atividades profissionais. Enquanto espera o ônibus ou o avião, está conectado à rede com seu netbook. E isso pode acontecer no sábado, domingo ou feriado. No final das contas, somando o trabalho nos espaços de descanso e lazer, o teletrabalhador acaba trabalhando por mais de 8 horas por dia e sem perceber isso. Ao final, não é pago por isso. Essa “liberdade” nada mais é que uma forma sutil de exploração digital.

Estudiosos do assunto entendem, no entanto, que as horas extras devem ser contadas e fiscalizadas pelo empregador, ainda mais tratando-se das gigantes da internet, com tecnologia suficiente para isso. Neste caso estaria criada a “escravização digital”.

O teletrabalho também existe nos mundos virtuais, que é aquele realizado com o uso de “avatares” (nossa representação no mundo virtual, permitindo a sua interação com outros avatares de outras pessoas).

Salienta-se que, mesmo com o uso de avatares, pode haver uma escravização digital se o teletrabalhador misturar horário de lazer e de serviço, o que não lhe tira o direito às horas extras por ser um direito constitucional.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dez dicas para um bom DDS

1. Tenha sempre em mente o objetivo do DDS: “Criar condições para que os trabalhadores possam trocar informações, apresentar idéias, comentar dúvidas e dificuldades relacionadas à Saúde, Segurança e Meio Ambiente”.

2. Considerando sempre as características do grupo, busque temas interessantes e atuais. Peça sugestões, pesquise na internet, jornais, traga “causos” interessantes. Use acontecimentos do dia-a-dia da equipe como algo ocorrido com familiares, no trânsito, fatos importantes divulgados pela imprensa, entre outros assuntos que possam servir de fonte de informação ao grupo.

3. Faça um DDS sobre o “DDS” explicando o seu objetivo e funcionamento. Deixe claro a importância da participação ativa de todos.

4. Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o DDS. Você pode elaborar uma escala de rodízios, repassando essas dicas ao próximo coordenador. Combine com o grupo, dias e horários apropriados; planeje o local e o assunto a ser tratado.

5. Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, considerando o nível de entendimento dos participantes.

6. Em média utiliza-se 5 a 15 minutos para realização do DDS, podendo variar de acordo com o interesse do grupo, a importância do tema e a habilidade do apresentador que está coordenando.

7. Como o próprio nome já diz, o Diálogo Diário de Segurança é um instrumento recomendado para uso diário. Fica a critério do grupo, estipular a periodicidade mais apropriada para a utilização do mesmo.

8. Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre temas técnicos. Poderão ser convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, técnicos, ou seja, pessoas que conheçam mais o fundo o tema a ser tratado.

9. Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para exposição de idéias do grupo. Tenha cuidado com sugestões para que não tenha conotação de promessa, pois se a mesma não for cumprida o DDS (e até o próprio instrutor) poderá perder a credibilidade.

10. É importante registrar o DDS. Utilize os procedimentos da empresa, ou crie um procedimento próprio. Data, duração, local, assunto abordado, nomes e número de participantes, são dados que podem conter no registro. O registro possibilita o gerenciamento do DDS como ferramenta para a identificação de novos temas e dos temas já abordados, evitando a repetição dos mesmos. Também serve para acompanhamento da participação dos integrantes do grupo durante as reuniões.

domingo, 10 de outubro de 2010

Estresse pode estar relacionado com dores nas costas

O estresse causa a liberação de hormônios que aumentam a percepção da dor, como o cortisol e o adrenocorticotrópico (ACTH), que também causam tensão muscular. Os músculos podem ser tão tensionados ao ponto de levar a um doloroso quadro de espasmo muscular. Os músculos das costas e do pescoço são particularmente mais sensíveis aos efeitos do estresse.

A tensão muscular reduz a circulação sanguínea para os tecidos, desta maneira, reduz a quantidade de oxigênio e nutrientes que deveriam chegar até para eles. A circulação adequada é necessária para liberar resíduos ácidos (bioprodutos da atividade muscular) dos tecidos. O acúmulo deles nos tecidos pode causar fadiga e dor, além de dificultar o processo de cura do organismo. Uma pessoa com problemas nas costas, como por exemplo, a cicatriz de uma lesão antiga ou com alterações degenerativas da coluna devido ao envelhecimento, pode observar os efeitos do estresse pela dor nas costas, ainda mais do que alguém com as costas saudáveis.

Se os nervos espinhais forem restringidos por tecido cicatricial ou por depósitos de cálcio, podem levar a uma tensão muscular mínima, que comprime os nervos e causam dor. Outro exemplo, é a dor ciática, que pode tornar-se muito maior quando a pessoa se sente estressada.Sem a devida atenção, um ciclo vicioso para o estresse e para a dor nas costas pode ser facilmente iniciado: O estresse causa tensão muscular nas costas, levando à dor, que por sua vez aumenta a tensão muscular e pode aumentar ainda mais o estresse.

Quando alguém está sob efeito do estresse, suas costas se tornam menos capazes de tolerar até mesmo a uma leve atividade. Ele faz com que os músculos se tencionem, deixando-os vulneráveis a lesões. Com este quadro, o simples ato de levantar uma caixa leve, por exemplo, pode se tornar quase impossível.

Reduzindo o estresse

Aliviar o estresse pode reduzir a dor que é agravada ou causada pela tensão muscular. Além disso, gerenciá-lo continuamente também pode ajudar a prevenir a aparição das dores nas costas. Terapias como osteopatia, acupuntura e massagens terapêuticas, como o Shiatsu, são muito benéficas para o relaxamento muscular. Elas trabalham o corpo de forma holística, ou seja, reequilibram a circulação e o copo como um todo, levando ao alivio das condições provocadas pelo estresse. Quando realizadas regularmente podem ajudar no controle do estresse e da dor nas costas.

O controle do estresse é um processo contínuo - como fortalecer os músculos através de exercícios. Portanto, o alívio pode vir através deles. O Pilates reune movimentos que aumentam a força e a flexibilidade, ao utilizar técnicas de respiração para aliviar o estresse, proporcionando sensação de alívio e bem-estar.

O exercício aeróbico é outra forma particularmente eficaz para aliviar o estresse, pois queima os hormônios que o causam e aumenta a produção corporal de endorfinas - substâncias químicas que são naturalmente secretadas para aliviar a dor e melhorar o humor. Além disso, exercícios simples de alongamento também podem aliviar o estresse e relaxar os músculos tensos. Manter a forma através do exercício e o controle de estresse são importantes no tratamento e prevenção de dores nas costas.

sábado, 9 de outubro de 2010

Saiba como se comportar na entrevista de emprego



“Você fica um pouco nervoso, mas tem que se segurar porque senão não consegue passar”, diz William de Paula, desempregado.

“Você não sabe o que dizer e fica perdido na hora da entrevista“, comenta Aguinaldo Passos, desempregado.

Tudo começa com um bom currículo, enviado antes. Lembre-se:

- tem de ser feito em papel branco e com no máximo duas folhas;
- nada de letras coloridas;
- informe o endereço, telefone e e-mail;
- informe os últimos empregos por onde passou, três ou quatro, e porque saiu;
- foto e salário, só se a nova empresa pedir.

Após a aprovação do currículo, começa outra fase. Encare como uma nova seleção.

Quando chegar para a entrevista desligue o celular, antes mesmo de entrar na sala. Se o telefone toca revela falta de compromisso.

Chiclete e bala nem em pensamento. A partir de agora é o seu comportamento que vai determinar se você merece a vaga. Muito pouco da sua experiência profissional vai ser levado em conta nesse tipo de seleção.

Atenção em como agir:

- cumprimente o selecionador com um aperto de mão;
- chame-o pelo nome somente se ele pedir;
- não fique olhando para os lados;
- responda só o que for perguntado.

As perguntas mais comuns são:

Por que você quer o emprego?
Nunca diga que é por causa de problemas pessoais. “Mostra que ele não está envolvido com a empresa. Todo candidato tem contas para pagar e precisa do emprego. Ele tem que convencer a empresa que através do currículo dele, das habilidades dele e do histórico profissional, ele pode oferecer um serviço que vai valer a pena para a empresa contratá-lo”, explica Flávia Mentoni, coordenadora do programa de Orientação para o Trabalho.

Qual cargo você quer? Qual a sua pretensão?
Seja objetivo. Nunca responda que qualquer coisa serve. “Demonstra falta de valorização pessoal e de objetivo pessoal também”, diz Mentoni.

Um centro de treinamento em São Paulo dá aulas de como se comportar numa entrevista. Setenta e cinco por cento dos trabalhadores confessam não estar preparados. “Falar bem de você mesmo todo mundo fala, agora o seu mal, todo mundo se enrola...”, diz William de Paula, desempregado.

“Transformar os defeitos dele a favor dele e não contra ele. Nós sempre orientamos a falar qualidades em excesso, por exemplo: ‘sou uma pessoa muito detalhista’, ‘extremamente ansiosa’, ‘eu quero resolver as coisas rápido demais’, ‘eu fico ansiosa se eu não termino uma tarefa no dia que me foi pedido’. Estes são exemplos a favor dele e não contra ele”, explica Izilda leal Borges, gerente de atendimento ao empregador.

Fonte: g1.com

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Novo cálculo do seguro de acidente de trabalho causa polêmica



Em evento realizado em São Paulo, o governo diz que o novo cálculo do seguro de acidente de trabalho vai trazer mais segurança. Mas as empresas dizem que os encargos trabalhistas vão aumentar.

Fundacentro realiza curso de Higiene Ocupacional

Primeiro curso sobre o tema no estado será realizado entre os dias 25 e 29 de outubro. O curso abordará noções de controle sobre agentes químicos e físicos.

A Secretaria Municipal de Saúde de São Luís, por meio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador - Cerest Regional, em parceria com a Fundacentro e a Secreataria Estadual de Saúde do Maranhão, realizará o primeiro Curso de Higiene Ocupacional: Operação Prática de Instrumentos no estado. O curso será entre os dias 25 e 29 de outubro, das 8h30 as 18h, em São Luís.

O público-alvo são técnicos, engenheiros, médicos, enfermeiros do trabalho, fonoaudiólogos, representantes de Cipas e técnicos do Cerest, provenientes do serviço público. O conteúdo abrange noções de controle sobre agentes químicos e físicos (ruídos, vibrações, campos eletromagnéticos, iluminação, calor e frio). O objetivo é capacitar os participantes em metodologia e estratégia de amostragem de riscos físicos, químicos e biológicos, com ênfase na utilização prática de instrumentos de avaliação, mostrando soluções para problemas que já ocorreram ou que podem ocorrer com os trabalhadores nos diferentes ambientes.

Os palestrantes são todos profissionais do Centro Técnico Nacional da Fundacentro em São Paulo: Walter Pedreira (Especialista em Agentes Químicos), Maria Cristina Campos, Alcinea Meigikos (Especialista em Agentes Químicos), Irlon Angelo (Especialista em Vibração e Ruído), José Possebon (Especialista em Agentes Físicos- frio, calor e luminosidade) e Érica Lui (Especialista em Agentes Biológicos-NR 32).

O número de vagas é limitado a 50, sendo 30 destinadas a profissionais da Secretaria Estadual de Saúde, e 20 para a Secretaria Municipal de Saúde e o Cerest. As inscrições podem ser realizadas no Cerest e na Secretaria Estadual de Saúde.

Mais informações com o Cerest, pelo telefone (98) 3232-3363 ou com a SES, pelo telefoene (98) 3236-9271.

SERVIÇO

Curso: Higiene Ocupacional: Operação Prática de Instrumentos
Data: 25 a 29 de outubro
Horário: 8h30 as 18h
Local: Hotel Holiday, Bairro São Francisco - São Luís - Maranhão

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Inovação e Conhecimento serão temas da Semana da Pesquisa da Fundacentro

A Fundacentro realizará de 8 a 12 de novembro a IX Semana da Pesquisa. Esse evento é promovido a cada dois anos,com o objetivo de promover o intercâmbio técnico e científico entre os servidores da instituição e seus parceiros, divulgar os trabalhos realizados. A Semana visa também discutir mecanismos institucionais para o desenvolvimento de parcerias e avaliar os resultados alcançados.

A programação inclui apresentações orais de teses de doutorado e dissertações de mestrado defendidas de 2008 a 2010 por servidores da Fundacentro, palestras e mesas-redondas com participação de acadêmicos e profissionais da área de segurança e saúde no trabalho.

Estão previstas também sessões específicas de comunicação técnico-científica de trabalhos originais e apresentações de trabalhos em pôsteres, realizados desde a VIII Semana da Pesquisa (2008) e apresentados até agora em eventos nacionais e internacionais.

O diretor técnico adjunto da Fundacentro, José Damásio de Aquino, é o coordenador da comissão organizadora da IX Semana da Pesquisa da Fundacentro. O evento tem como público alvo os profissionais que atuam na área de Segurança e Saúde no Trabalho. Leia mais...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Empresas devem aplicar métodos de prevenção mais eficazes para previnir acidentes de trabalho

De uma maneira geral, os acidentes e doenças do trabalho acontecem em virtude não apenas de um evento isolado e inesperado, mas como resultado de um somatório de fatores. Alguns podem ser destacados: desconhecimento dos riscos existentes no local de trabalho, descum­pri­mento da legislação, utilização de ferramentas inadequadas e, principalmente, falta de planejamento, lo­gística e sistematização das atividades de prevenção.

Um acidente no ambiente de trabalho gera consequentes prejuízos que atingem tanto empresários quanto trabalhadores. Para a empresa os custos envolvem muito mais do que apenas a paralisação da produção e vão até prejuízos à imagem, embargo da obra e/ou interdição de equipamentos por parte da autoridade fiscal. Para os trabalhadores existe a lesão física e psicológica, além do trauma e gastos continuados com medicamentos e tratamentos de reabilitação.

Os últimos dados do Ministério da Previdência So­cial mostram que o País registrou em 2008 mais de 740 mil acidentes de trabalho. Se esses prejuízos forem quantificados em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), tem-se que cerca de 4% deste é gasto somente em função das ocorrências envolvendo acidentes de trabalho, resultando em um montante de 30 bilhões de reais por ano. Além disso, todo esse recurso desperdiçado poderia ser aplicado em ações e investimentos sociais, lazer, educação, entre outras áreas, resultando em benefícios diversos para a sociedade, principalmente, para as camadas mais desfavorecidas que se sujeitam às condições degradantes de trabalho.

Segundo dados da OIT (Organização In­ternacional do Trabalho), um número a­proximado de 5 mil mortes ocorrem por dia, aproximadamente o dobro das baixas ocasionadas pelas guerras e mais do que as perdas provocadas pela AIDS. São 270 milhões de acidentes de trabalho e 160 milhões de doenças profissionais por ano em todo o mundo. Se forem analisados os acidentes fatais, significa que a cada minuto quatro vidas são perdidas, ou seja, dados que nos fazem refletir sobre a relevância do tema.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Demitir funcionário que esteja com o 'nome sujo' pode ser considerado discriminação



Fonte: g1.com

Especialista dá dicas sobre postura no trabalho

Quando você sai do trabalho fica com as costas doloridas ou com algum incomodo na região do ombro? Caso sua resposta seja sim, cuidado, sua postura possivelmente está inadequada na hora de sentar. Profissionais que trabalham muito tempo em frente ao computador devem ter atenção redobrada.

De acordo com Ângela Lepesqueur, fisioterapeuta especialista em coluna e diretora do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral em Brasília, determinadas posições podem comprometer a coluna cervical do ser humano. Por isso, tomar alguns cuidados com a postura são fundamentais para evitar problemas sérios na coluna e garantir uma saúde perfeita no dia a dia do trabalho ou no horário do estudo.

Segunda a fisioterapeuta, inicialmente deve-se ter atenção com os móveis que são são utilizados. "A cadeira deve ter uma altura adequada, para que os pés fiquem bem apoiados no solo. O encosto deve ser confortável e se adequar bem às costas. Além disso, a pessoa deve manter o objeto central da atividade na altura dos olhos". Para quem escreve, há a necessidade de um apoio, para manter o grau de inclinação adequado. Exageros também devem ser evitados. "As pessoas não devem manter a mesma postura por mais do que 40 minutos. O ideal é que ela faça pequenas pausas, se levante, tome uma água e volte aos estudos", indica Ângela.

O ambiente de estudo ou do trabalho deve também ser bem iluminado, afirma Ângela Lepesqueur. Assim, além de prevenir danos à visão, ainda evita que a pessoa fique em uma posição desconfortável para a leitura. "O ideal é que se tenha à disposição uma mesa de apoio, que não pode ser muito alta, pois os braços vão permanecer longos períodos elevados, ou muito baixa, porque a coluna terá que se curvar para alcançá-la", aponta a fisioterapeuta.